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Aécio Neves Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Esta página ou secção foi marcada para revisão, devido a inconsistências e/ou dados de confiabilidade duvidosa (desde julho de 2013). Se tem algum conhecimento sobre o tema, por favor, verifique e melhore a consistência e o rigor deste artigo. Considere utilizar {{revisão-sobre}} para associar este artigo com um WikiProjeto e colocar uma explicação mais detalhada na discussão. As referências deste artigo necessitam de formatação (desde julho de 2013). Por favor, utilize fontes apropriadas contendo referência ao título, autor, data e fonte de publicação do trabalho para que o artigo permaneça verificável no futuro. Aécio Neves Aécio Neves da Cunha Aécio Neves Senador por Minas Gerais Mandato 1 de fevereiro de 2011 até atualidade 17.º Governador de Minas Gerais Mandato 1 de janeiro de 2003 até 31 de março de 2010 Antecessor(a) Itamar Franco Sucessor(a) Antônio Anastasia Presidente da Câmara dos Deputados do Brasil Mandato 14 de fevereiro de 2001 até 17 de dezembro de 2002 Antecessor(a) Michel Temer Sucessor(a) João Paulo Cunha Deputado federal por Minas Gerais Mandato 1 de fevereiro de 1987 até 1 de janeiro de 2003 (4 mandatos consecutivos) Vida Nascimento 10 de março de 1960 (53 anos) Belo Horizonte, MG Partido PSDB Religião Católico Profissão Economista Aécio Neves da Cunha (Belo Horizonte, 10 de março de 1960) é um economista e político brasileiro, filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Foi o décimo sétimo governador de Minas Gerais entre 1º de janeiro de 2003 a 31 de março de 2010, sendo atualmente senador pelo mesmo estado. Nascido em Belo Horizonte, Aécio é graduado em economia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. É neto do ex-presidente Tancredo Neves, com quem adquiriu suas primeiras experiências políticas. Em 1987, teve início o seu primeiro mandato como deputado federal pelo estado de Minas Gerais. Exerceu esse cargo entre 1987-2002, totalizando quatro mandatos. Presidiu a Câmara dos Deputados no biênio de 2001-2002, renunciando ao cargo em dezembro de 2002. Em 2002, Aécio foi eleito governador de Minas Gerais no primeiro turno, derrotando o petista Nilmário Miranda. Como governador, teve bons índices de aprovação e foi reeleito em 2006, quando derrotou novamente Nilmário, tendo desta vez a maior votação já registrada no estado — 7.482.809 votos. Renunciou ao cargo de governador em março de 2010, afim de concorrer ao senado federal, sendo substituído pelo seu vice, Antônio Anastasia. Nas eleições de 2010, Aécio foi eleito senador, juntamente com o ex-presidente Itamar Franco, e Anastasia foi reeleito governador. Assumiu o cargo em 1º de fevereiro de 2011 e, em 2013, foi escolhido presidente nacional do PSDB. Índice [esconder] 1 Biografia 2 Carreira política 2.1 Primeiros anos ao lado do avô 2.2 Deputado federal 2.3 Governador de Minas Gerais 2.4 Senador 2.5 Potencial candidatura para presidente em 2014 3 Realizações como governador de Minas Gerais 3.1 Desenvolvimento social 3.2 Transportes 3.3 Cidade Administrativa Tancredo Neves 3.4 Circuito Cultural Praça da Liberdade 3.5 Aprovação do governo 3.5.1 Aprovação 3.5.2 Reeleição em 2006 3.6 Choque de Gestão 4 Apoio à candidatura de José Serra nas eleições de 2010 5 Presidente Nacional do PSDB 6 Portal Social do Brasil 7 Prêmios e honrarias 8 Referências 9 Ligações externas Biografia[editar] Aécio Neves, secretário-particular do avô materno, Tancredo Neves, no Governo de Minas Gerais. Aécio Neves veio de uma família de políticos tradicionais mineiros. Seu avô materno, Tancredo Neves, personagem fundamental na redemocratização do país, foi governador de Minas Gerais e presidente eleito do Brasil por via indireta (colégio eleitoral), tendo morrido antes de assumir o cargo. Do lado paterno, tanto seu avô Tristão Ferreira da Cunha quanto seu pai, Aécio Cunha, foram deputados federais. Teve a primeira experiência profissional aos dezessete anos no Gabinete do Conselho Administrativo de Defesa Econômica do Ministério da Justiça do Rio de Janeiro. É graduado em economia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Atuou na campanha de seu avô, Tancredo Neves, eleito governador de Minas em 1982. Quando o avô assumiu o cargo, convidou Aécio, então com 21 anos, para ser seu secretário particular. Em 1985, Tancredo Neves foi eleito presidente do Brasil de forma indireta, mas morreu, em 21 de abril, antes de tomar posse. Nessa época Aécio Neves foi nomeado presidente da Comissão do Ano Internacional da Juventude do Ministério da Justiça, liderando uma comitiva de 130 pessoas que foram a Moscou participar do 12º Encontro Mundial da Juventude e dos Estudantes. No período, foi também diretor de Loterias da Caixa Econômica Federal. Iniciou, então, sua carreira política aos 22 anos, em 1983, como secretário particular de seu avô Tancredo Neves, então governador de Minas Gerais. Aécio Neves foi homenageado com um livro que conta sua trajetória de vida: Aécio Neves, de facto et de jure, de Ana Vasco. Carreira política[editar] Primeiros anos ao lado do avô[editar] Em 1980, na noite de Natal, Tancredo Neves chamou Aécio, e perguntou-lhe: "você não quer largar a vida de surfista e conhecer direito a sua terra?". (Entrevista de Aécio Neves para a Revista Isto É Gente, 30 de setembro de 2002). A vida política de Aécio começou logo depois, quando ele tinha vinte anos. Nessa época o avô ligou para Aécio e disse: "É agora" e o convidou para participar de sua campanha eleitoral para o Governo de Minas.1 As influências políticas de Aécio também vieram pelo outro lado da família. Seu avô, Tristão Ferreira da Cunha, natural de Teófilo Otoni, nordeste de Minas (região do Vale do Mucuri), era político, advogado e professor. Foi signatário do Manifesto dos Mineiros e Secretário da Agricultura, Indústria e Comércio no governo estadual de Juscelino Kubitschek (1951 – 1955). Aécio Cunha, filho de Tristão e pai de Aécio Neves, foi deputado estadual entre 1955 e 1963 e deputado federal entre 1963 e 1987. Apesar de serem adversários, Tancredo Neves (MDB) e seu genro Aécio Cunha (Arena) eram amigos e dividiram um apartamento em Brasília por dezoito anos. Em 1982, já em Belo Horizonte, Aécio iniciou o trabalho na campanha do avô para o governo de Minas Gerais, participando de reuniões e comícios em mais de 300 municípios de Minas. Em entrevista ao website Terra Magazine sobre o lançamento de seu livro "Daquilo que eu sei - Tancredo e a transição democrática", Fernando Lyra declarou que "ele (Aécio) conseguiu seguir os passos do Dr. Tancredo naquilo que é de consenso (...) Nessa nova transição democrática que vivemos surgem novas lideranças, acredito que o Aécio é a grande liderança."2 Deputado federal[editar] Representou Minas Gerais na Câmara dos Deputados por quatro mandatos. No primeiro quadriênio (1987-1991), então filiado ao PMDB, participou da Assembleia Nacional Constituinte, na qual foi vice-presidente da Comissão da Soberania e dos Direitos e Garantias do Homem e da Mulher e propôs a emenda que instituiu o direito de voto aos dezesseis anos. No segundo mandato (1991-1995), votou a favor do impeachment do presidente Fernando Collor de Melo. Concorreu às eleições para prefeito de Belo Horizonte em 1992, mas o eleito foi Patrus Ananias, ficando em terceiro lugar. Em 1995, já no seu terceiro mandato (1994-1998) como deputado federal, foi eleito Presidente do PSDB mineiro. Em 1997, torna-se líder do partido na Câmara. Nas eleições de 1998, segundo o TSE, foi o deputado do PSDB mais votado no seu estado e no país. Nesse último mandato, foi presidente da Câmara dos Deputados de 14 de fevereiro de 2001 a 17 de dezembro de 2002,3 tendo sido eleito com mais votos que a soma de todos os outros candidatos. Entre suas realizações como parlamentar na Câmara, destaca-se a criação do Pacote Ético,4 que acabou com a imunidade parlamentar para crimes comuns; o Conselho de Ética da Câmara e o Código de Ética e Decoro Parlamentar. Em 23 de junho daquele ano assumiu, interinamente, o cargo de presidente da República. O mandato de Aécio à frente da Câmara foi até dezembro de 2002, e ficou marcado por medidas que deram mais transparência às atividades da Casa, como a disponibilização das votações dos projetos de lei na internet.5 Com o objetivo de aproximar a Câmara da sociedade, Aécio também instituiu a Ouvidoria Parlamentar, responsável por encaminhar ao Tribunal de Contas da União, à Polícia Federal ou ao Ministério Público denúncias de irregularidades apontadas pela população. E mais: a Comissão Permanente de Legislação Participativa, que passou a permitir a apresentação de propostas de entidades civis para formulação de projetos que pudessem tramitar na Câmara. Governador de Minas Gerais[editar] Em 2002, após a desistência de Itamar Franco concorrer à reeleição, candidatou-se ao cargo de governador de Minas sendo eleito em primeiro turno com mais de cinco milhões de votos (58% dos votos válidos). Implantou em Minas Gerais o Choque de Gestão, política que tinha como objetivos reorganizar e modernizar o Estado, além de regularizar as finanças estaduais de Minas Gerais. Reduziu os custos do governo estadual, aumentando os investimentos na área social e em infraestrutura. O Choque melhorou a qualidade dos serviços e resultou em uma administração de excelência, comprovada por organismos internacionais como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento. O Choque de Gestão de Segunda Geração ou Estado para Resultados, atualmente implantado em Minas, avança em relação ao primeiro e foca o planejamento no desenvolvimento do cidadão.6 Foi reeleito governador de Minas Gerais, em 2006, também no primeiro turno, com 77,27% dos votos válidos. Com a reeleição, Aécio Neves em 2008 tornou-se o segundo governador a permanecer mais tempo no Palácio da Liberdade, só sendo superado por Benedito Valadares. Foi condenado pelo TJMG a pagar o 13º salário a funcionários temporários.7 Senador[editar] Em 31 de março de 2010, Aécio Neves renunciou ao cargo de Governador para poder concorrer ao Senado Federal. Foi eleito em 3 de outubro do mesmo ano, por Minas Gerais, com 7.565.377 votos, 39,47% dos votos válidos, na mesma chapa de Itamar Franco.8 Consegue também eleger o seu sucessor para o governo de Minas, Antônio Anastasia.9 Foi eleito senador no mesmo dia (3 de outubro de 2010) que faleceu seu pai, o ex-deputado Aécio Ferreira da Cunha. No Senado Federal, Aécio Neves é membro das comissões de Reforma Política e de Constituição, Justiça e Cidadania, tendo participado também da Comissão de Assuntos Econômicos10 . Dentre sua iniciativas, está a articulação de um acordo suprapartidário para fortalecer o Poder Legislativo e alterar as normas para edição e tramitação de medidas provisórias (MPs) no Congresso Nacional11 Em parceria com o deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) e o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), Aécio Neves participou do lançamento da Frente pela Adoção, em junho de 2011, iniciativa de caráter suprapartidário e com o objetivo de mobilizar a sociedade e poderes públicos em torno de políticas e ações de incentivo à adoção de crianças e adolescentes no Brasil.12 Foi aprovado, mediante à liderança e orientação da bancada do PSDB exercidas pelo senador Aécio Neves, em 2013 a PEC que amplia os direitos do trabalhadores domésticos. Se sancionada pela presidente, os trabalhadores domésticos passam a ter os benefícios do FGTS, licença-maternidade ou paternidade e horas extras após cumprirem a carga de 44 horas semanais. No senado faz oposição ao governo de Dilma Rousseff juntamente com nomes expressivos da política nacional como Cássio Cunha Lima, Álvaro Dias, Aloysio Nunes Ferreira, Pedro Simon, Randolfe Rodrigues, Pedro Taques e outros. O senador tambem estava envolvido na contratação de funcionários temporários de maneira irregular em seu gabinete. 13 Potencial candidatura para presidente em 2014[editar] No dia 03 de dezembro 2012 foi indicado como candidato a presidente as eleições de 2014.14 Realizações como governador de Minas Gerais[editar] Este seção parece estar escrito em formato publicitário. Por favor ajude a reescrever este seção para que possa atingir um ponto de vista neutro, evitando assim conflitos de interesse. Para casos explícitos de propaganda, em que o título ou todo o conteúdo do artigo seja considerado como um anúncio, considere usar {{spam}}, regra n° 6 da eliminação rápida. Um dos pontos principais de seu governo é o chamado "choque de gestão", que visa à redução de despesas, a reorganização e modernização do aparato institucional do Estado, implementando de novos modelos de gestão. O "Choque de Gestão" propõe um envolvimento de todos os órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual, com o objetivo de melhorar a qualidade e reduzir os custos dos serviços públicos do estado.15 A médio e longo prazo, o "Choque de Gestão" contempla a obtenção de resultados baseados na qualidade e na produtividade, mediante critérios de incentivos que induzam o maior comprometimento dos atores responsáveis. Ele também prevê o investimento na capacitação do servidor público do Estado e a adoção de novos modelos de parcerias público-privadas que possibilitem a oferta de melhores serviços aos cidadãos. No fim de 2005, começaram as obras da Linha Verde, com a finalidade de iniciar o processo de crescimento e desenvolvimento da região metropolitana de Belo Horizonte. As obras, que foram concluídas em 2008, beneficiaram o eixo norte de Belo Horizonte e também dez municípios da região metropolitana da capital do estado. Este é considerado um dos marcos do seu período de governo.16 Em 2006, o governo Aécio pagou todas as dívidas de precatórios trabalhistas atrasadas do estado, quitando o valor de R$292,08 milhões entre 2003 a 2006. Em maio de 2008, o Banco Mundial aprovou um financiamento de US$ 976 milhões para Minas Gerais, dentro de sua nova Estratégia de Parceria com o Brasil. O financiamento tem uma característica relevante e inédita: é a maior operação de empréstimo do banco a um estado federado, sem exigir contrapartida financeira. Nesse caso, a contrapartida consiste em 24 metas estipuladas em programas sociais do governo de Minas, em áreas como educação, saúde, gestão e desenvolvimento econômico.17 Desenvolvimento social[editar] Jovens de Sabará, Minas Gerais, beneficiados pelo Poupança Jovem. Entre os programas sociais, o governo de Aécio Neves apresenta resultados expressivos no Projeto de Combate à Pobreza Rural (PCPR), desenvolvido com financiamento total de US$ 70 milhões do Banco Mundial, dividido em duas parcelas iguais. O banco atesta os resultados do projeto nas páginas 1.636 e 1.637 do documento "FY 07 – Report on the Status of Projects in Execution – FY 07 (SOPE)".18 Conforme informações publicadas na Agência Minas, o projeto abrange 188 municípios situados no Norte de Minas, Vale do Jequitinhonha, Vale do Mucuri, Vale do São Mateus e parte da Região Central, áreas de mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado. O objetivo do projeto é a melhoria da renda e da qualidade de vida da população rural. São as próprias comunidades que se organizam e definem suas prioridades. Os projetos vão desde a construção de creches ao estabelecimento de associações de artesanato ou de piscicultura. Do início do projeto, em 2006, até junho de 2008, foram assinados 1.283 convênios, no valor de US$ 28 milhões. Foram beneficiadas 74,6 mil famílias. Com isso, o governo de Minas se habilitou a receber do Banco Mundial a segunda parcela de US$ 35 milhões, para aplicação a partir de 2009.19 Também na área social, o governo Aécio Neves lançou, em março de 2007, o programa Poupança Jovem, com a meta de atender, até 2010, 50 mil alunos do ensino médio da rede estadual que vivem em áreas de maior risco social. Cada um desses estudantes vai receber, ao final do terceiro ano do ensino médio, uma poupança de R$ 3 mil, dinheiro que poderá ser empregado no início da carreira profissional do jovem, conforme descrito no site oficial do programa Poupança Jovem20 e pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) de Minas Gerais.21 Para receber o dinheiro, os jovens devem assumir uma série de compromissos relativos ao desempenho escolar, como frequência e aprovação, e ao comportamento pessoal. Eles não podem, por exemplo, se envolver em ocorrências policiais e devem prestar serviços comunitários. Os estudantes são engajados em atividades extracurriculares culturais e profissionalizantes e recebem acompanhamento de psicólogos e assistentes sociais. O "Poupança Jovem" foi implantado, inicialmente, em escolas de Ribeirão das Neves, na Grande BH, contando com a adesão de 3.888 alunos. Em 2008, o programa foi iniciado em Governador Valadares (Leste de Minas), Ibirité e Esmeraldas (RMBH), de acordo com notícia da Agência Minas.22 Transportes[editar] Na área de transportes, um dos principais projetos do governo Aécio Neves é o Programa de Pavimentação de Ligações e Acessos Rodoviários (Proacesso). Iniciado em 2004, com recursos próprios e financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento23 o programa prevê o asfaltamento do acesso de 224 municípios aos principais eixos rodoviários do Estado. Em 2010, prazo estimado de conclusão, o Proacesso totalizará 5.572 km de acessos pavimentados, beneficiando 1,5 milhão de pessoas. Os objetivos principais do programa são, por meio da melhoria da infraestrutura dos municípios, auxiliar o desenvolvimento econômico e social das cidades beneficiadas e melhorar a qualidade de vida das populações ao facilitar seu acesso a serviços e mercados regionais.24 O Proacesso recebeu 840 milhões de reais, em recursos do Tesouro do Estado, dos 2,8 bilhões previstos. Dos trechos já autorizados, 80 foram concluídos em 2007, e 48 iniciaram 2008 com obras em execução. Cerca de 60% dos municípios contemplados estão nas regiões dos vales do Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce, Norte de Minas e Noroeste de Minas. Em torno de 88% das cidades têm menos de 10 mil habitantes e 97% têm Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) menor que a média do Estado de Minas Gerais, o que demonstra o impacto social do projeto.25 Cidade Administrativa Tancredo Neves[editar] Obras da Cidade Administrativa: Secretarias e Centro de Convivência. A Cidade Administrativa Tancredo Neves,26 construída para ser a nova sede do Governo de Minas, foi inaugurada por Aécio Neves no dia 4 de março de 2010. A data foi escolhida para homenagear Tancredo Neves, pois marca o centenário de nascimento do ex-presidente. O conjunto de cinco prédios projetado por Oscar Niemeyer fica no terreno do antigo Hipódromo Serra Verde, na divisa dos municípios de Belo Horizonte, Vespasiano e Santa Luzia, às margens da MG-10. A Cidade Administrativa26 vai concentrar em um único local todos as secretarias e órgãos públicos estaduais, bem como seus 16 mil servidores, gerando uma economia de R$ 85 milhões por ano. Sua localização também visa promover o desenvolvimento da região Norte de BH e municípios vizinhos, atraindo investimentos públicos e privados e criando mais oportunidades para melhorar a qualidade de vida da população. Com 265 mil metros quadrados de área construída, o complexo inclui o Palácio Tiradentes, onde ficará o gabinete do governador; dois edifícios para as Secretarias e demais órgãos; um centro de convivência com restaurantes, lojas e bancos; um auditório com 490 lugares; helipontos e estacionamento para 5 mil vagas. O acesso à Cidade foi facilitado por outra obra de igual importância para a configuração urbanística de BH, a Linha Verde. Do ponto de vista da funcionalidade e sustentabilidade, o projeto apresenta sistemas inteligentes de iluminação, elevadores, ar-condicionado e esgoto para economizar recursos. O local terá ainda estações de energia elétrica e de tratamento de esgoto e uma área de preservação ambiental, o Parque Estadual Serra Verde, o segundo maior da cidade. A obra orçada em 1,2 bilhão de reais não utilizou recursos do Tesouro Estadual, mas sim da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig),27 uma estatal abastecida com royalties das mineradoras, que só pode investir em obras de infraestrutura.28 Circuito Cultural Praça da Liberdade[editar] Um dos principais cartões postais de Belo Horizonte vai se transformar no maior complexo de cultura do país. Com a mudança das Secretarias de Estado de Minas Gerais para a Cidade Administrativa, os prédios históricos da Praça da Liberdade estão sendo reformados e restaurados para abrigar o Circuito Cultural Praça da Liberdade.29 O projeto criado pelo governo Aécio Neves e viabilizado pela Secretaria de Estado de Cultura em parceria com a iniciativa privada vai oferecer à população novos espaços de conhecimento, arte, cultura, ciência e entretenimento, como museus, salas para oficinas, cafés, restaurantes e lojas. Em março de 2010 foram inaugurados o Espaço TIM UFMG do Conhecimento, que abriga um planetário e um observatório, e o Museu das Minas e do Metal. Eles estão instalados nos antigos prédios da Reitoria da UEMG e da Secretaria Estadual de Educação, respectivamente. O Palácio da Liberdade, que foi totalmente restaurado com apoio do Instituto Oi Futuro, também já pode ser visitado no último domingo de cada mês. Também fazem parte do Circuito a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa; o Museu Mineiro; o Arquivo Público Mineiro; o Centro de Apoio Turístico Tancredo Neves, conhecido como Edifício Rainha da Sucata. Em breve serão lançados o Memorial de Minas Gerais - Vale; o Centro de Arte Popular Cemig; o Centro Cultural Banco do Brasil e um café. Aprovação do governo[editar] Aprovação[editar] Aécio Neves manteve durante todo o seu governo altas taxas de aprovação. Em pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, em julho de 2006, 21% dos entrevistados dão nota dez ao seu governo. Sessenta e nove (69%) dos eleitores mineiros consideram que Aécio Neves está realizando um governo ótimo ou bom, 21% o veem como regular e, para 7%, o governo de Aécio é ruim ou péssimo. Em 2009, seu governo era considerado ótimo ou bom, na opinião de 75% da população de Minas Gerais, enquanto 5% achavam que seu governo vinha sendo ruim ou péssimo. Aécio Neves obteve a maior taxa de aprovação entre os governadores segundo uma pesquisa feita pelo Datafolha. A nota média atribuída ao seu mandato, até a data do levantamento, era 7,6, em um escala de zero a dez.30 Em pesquisa divulgada em março de 2010 pelo Vox Populi, 92% dos entrevistados afirmaram que aprovam o governo de Aécio Neves. Realizada entre 19 e 21 de março de 2010, a pesquisa ouviu 800 pessoas, todas maiores de dezesseis anos, em 45 municípios mineiros. A margem de erro foi de 3,5% pontos percentuais. A pesquisa também mostrou que 76% consideravam o governo de Aécio bom ou ótimo .31 Reeleição em 2006[editar] Aécio Neves ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, da ex-governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, e do ex-governador e ex-prefeito de São Paulo, José Serra. Na votação realizada no dia 1º de outubro de 2006, Aécio Neves foi reeleito governador de Minas Gerais, tendo alcançado a segunda maior votação percentual do país para o cargo - superado apenas por Paulo Hartung, governador reeleito do estado do Espírito Santo, pelo PMDB, que obteve 77,27% dos votos válidos. De acordo com os resultados oficiais do TSE, Aécio foi reeleito com 7.482.809 de votos (73,03% dos votos válidos), seguido pelo candidato do PT, Nilmário Miranda, que obteve 2.140.373 votos (22,03% dos votos válidos). Também em 2006, Aécio foi criticado por alguns políticos e jornalistas de ser personalista, não querendo apoiar a candidatura do candidato de seu partido à Presidência, Geraldo Alckmin, almejando sua própria candidatura ao cargo nas eleições de 2010. Apesar das evidências, o governador já eleito subiu no palanque com Alckmin diversas vezes no segundo turno que houve entre ele e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores. Em março de 2009, Aécio Neves liderava o ranking de popularidade entre os governadores em seus respectivos Estados, com 77% de aprovação e uma nota média dada pela população mineira de 7,6..32 Choque de Gestão[editar] Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, o Governador de Minas Gerais, Aécio Neves recebeu o atual Diretor do Banco Mundial (Bird) para o Brasil e para o Caribe, John Briscoe. Enquanto alguns críticos políticos tendem ao negativismo, diversos especialistas e muitas publicações brasileiras de circulação elevada e comprovada, fizeram extensas reportagens mostrando a realidade positiva do novo modelo de administração em Minas Gerais afirmada pelos seus partidários, mas questionada inclusive pela estatística oficial do governo.33 A pioneira foi da revista Veja (edição de 28 de abril de 2004), intitulada "O Trem no Trilho", que mostra como métodos de gerência assimilados da iniciativa privada ajudaram a reorganizar a economia do governo mineiro. Também a revista Exame e o jornal Valor Econômico se dedicaram ao tema, mostrando a eficácia do rumo adotado.[parcial] Depois de quatorze anos em dívida, o governo federal reconheceu o equilíbrio das contas do Estado e autorizou o governo de Minas a voltar a captar recursos no exterior já em 2005, conforme comunicado do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sobre empréstimo liberado em 21 de dezembro de 2005. O Banco Mundial, por sua vez, ofereceu ao Estado um empréstimo cuja contrapartida é a excelência da gestão, segundo relatam a revista Veja (edição de 23 de abril de 2008) e o jornal Valor Econômico (2 de maio de 2008). Enquanto alguns críticos faziam restrições ao Choque de Gestão de Minas Gerais, um dos principais formuladores dessa política, o professor Vicente Falconi [2], tornou-se cada vez mais procurado para aplicar o método em outras esferas da administração pública, inclusive pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo reportagem do jornal Valor Econômico publicada no dia 28 de julho de 2004 e entrevista à revista Época (Edição 444, de 20 de novembro de 2006). Apoio à candidatura de José Serra nas eleições de 2010[editar] Aécio Neves e José Serra. Aécio esperava ser o candidato a presidência da República pelo PSDB em 2010. Segundo a revista Época, Aécio teria sido convidado pelo PMDB para ser o candidato de Lula a presidência do Brasil em 2009. Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro, teria feito força para que isso acontecesse. Aécio preferiu esperar e não se separar do seu partido, pois contava com o apoio dele para se candidatar no lugar de José Serra. O apoio não veio, Aécio se contentou com o Senado mesmo.34 Aécio Neves declarou, no dia 17 de dezembro de 2009, que se lançaria ao Senado Federal nas eleições de 2010. Ele disputava com José Serra a candidatura à Presidência da República pelo PSDB e defendia a realização de prévias no partido. O anúncio foi feito no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, ao lado do presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra.35 Aécio disse que sua prioridade em 2010 é continuar ao lado dos mineiros e eleger o vice Antônio Anastasia como seu sucessor. Por diversas vezes, negou a possibilidade de formar uma chapa puro-sangue encabeçada por José Serra. E diante da hesitação do PSDB e do próprio colega tucano em posicionar-se como candidato, Aécio se antecipou para concorrer ao Senado. O ex-governador de Minas explicou que desejava construir um quadro amplo de alianças para a disputa presidencial de 2010, mas que para implementar o projeto precisava que o partido definisse o candidato até o final do ano (2009). Serra, que dizia que ia se manifestar até março, adiou o lançamento para 10 de abril passado. Em almoço para 100 integrantes do Grupo de Líderes Empresariais - LIDE -, no dia 9 de novembro de 2009, em São Paulo, Aécio apresentou suas propostas para 2010, caso fosse o escolhido. Com um discurso de conciliação com os adversários, reconhecimento aos acertos do governo Lula e fidelidade ao projeto do PSDB, Aécio saiu do palco aplaudido de pé por cinco minutos.36 Recebido com entusiasmo também no lançamento da pré-campanha presidencial de Serra em Brasília, Aécio garantiu seu apoio ao colega de partido e inclusive o convidou para iniciar seus trabalhos por Minas. Por fim, afirmou que estará ao lado de Serra onde quer que seja convocado.37 Presidente Nacional do PSDB[editar] No dia 18 de Maio de 2013, Aécio Neves foi eleito Presidente Nacional do PSDB, substituindo o Deputado Federal Sérgio Guerra. A Convenção que elegeu o tucano foi uma das maiores da história do partido, com mais de 4.000 presentes. Aécio obteve 97,3% dos votos, ou seja, obtêm o apoio de todo o PSDB para assumir a liderança do partido.38 Portal Social do Brasil[editar] No dia 04 de Setembro de 2013, o Senador Aécio Neves lançou o Portal Social do Brasil, website que visa apresentar ações que deram certo, em vários cantos do país, e consolidar a importância da superação da pobreza, e não só a sua administração diária como ocorre 39 . O projeto é considerado um dos mais importantes da gestão Aécio Neves frente ao PSDB Nacional40 . Prêmios e honrarias[editar] Em 13 de novembro de 2008, Aécio Neves recebeu a comenda da Legião de Honra, concedida pelo governo francês, em Paris.41 Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes em 2008,42 2009,43 2010,44 2011,45 e 2012.46 Referências Jump up ↑ VASCO, 2005 Jump up ↑ Lyra: Aécio segue passos de Tancredo (em português). Terra Magazine. Página visitada em 14 de Março de 2012. Jump up ↑ Presidentes da Câmara dos Deputados - Aécio Neves (em português). Câmra dos Deputados. Página visitada em 15 de dezembro de 2010. Jump up ↑ Márcio Pacelli. Ética, que Ética? (em português). Revista Veja. Página visitada em 10 de Agosto de 2001. Jump up ↑ Projetos de Lei e Outras Proposições (em português). Página visitada em 14 de Março de 2012. Jump up ↑ Choque de Gestão de Segunda Geração - Estado para Resultados. Jump up ↑ "Espelho do Acórdão". Página visitada em 5 de setembro de 2013. Jump up ↑ TSE – Estatísticas das Eleições 2010. Tribunal Superior Eleitoral. Página visitada em 09 de Julho de 2011. Jump up ↑ Resultado das eleições de 2010. Uol. Página visitada em 13 de janeiro de 2013. Jump up ↑ Participação em Comissões (em português). Senado Federal. Página visitada em 11 de Julho de 2011. Jump up ↑ Agência Senado. Agência Senado: Aécio Neves comemora aprovação, pela CCJ, de proposta que muda tramitação de MPs (em português). Senado Federal. Página visitada em 11 de Julho de 2011. Jump up ↑ Agência Senado. Agência Senado: Parlamentares criam frente em defesa da adoção (em português). Senado Federal. Página visitada em 11 de Julho de 2011. Jump up ↑ "Espelho do Acórdão". Página visitada em 4 de setembro de 2013. Jump up ↑ [1] Jump up ↑ Choque de Gestão. Jump up ↑ Linha Verde. Jump up ↑ Banco Mundial - financiamento de US$ 976 milhões. Jump up ↑ Relatório Banco Mundial. Jump up ↑ Minas é exemplo de combate à pobreza rural, avalia Bird. Jump up ↑ Site oficial Poupança Jovem. Jump up ↑ Site oficial Seplag. 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Jump up ↑ Conversa com Aécio Neves em Paris, por Antonio Ribeiro. Veja, 15 de novembro de 2008. Jump up ↑ A lista dos brasileiros mais influentes de 2008 (em português). Revista Época. Página visitada em 13 de janeiro de 2013. Jump up ↑ Os 100 brasileiros mais influentes de 2009 (em português). Revista Época. Página visitada em 13 de janeiro de 2013. Jump up ↑ Os 100 brasileiros mais influentes de 2010 (em português). Revista Época. Página visitada em 13 de janeiro de 2013. Jump up ↑ Os 100 brasileiros mais influentes de 2011 (em português). Revista Época. Página visitada em 13 de janeiro de 2013. Jump up ↑ Os 100 brasileiros mais influentes de 2012 (em português). Revista Época. Página visitada em 13 de janeiro de 2013. Ligações externas[editar] Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema: Citações no Wikiquote Categoria no Commons Página Oficial de Aécio Neves no Facebook (em português) Site Oficial (em português) Biografia (em português) no site do Governo de Minas Gerais Página sobre o ex-presidente da Casa (em português) no site da Câmara dos Deputados Sobre Aécio Neves (em português) no Último Segundo Precedido por Michel Temer Presidente da Câmara dos Deputados do Brasil 2001 — 2002 Sucedido por João Paulo Cunha Precedido por Itamar Franco Governador de Minas Gerais 2003 — 2010 Sucedido por Antônio Anastasia [Expandir] v • e Atuais membros do Senado Federal do Brasil [Expandir] v • e Parlamentares de Minas Gerais no Congresso Nacional do Brasil [Expandir] v • e Presidentes da Câmara dos Deputados do Brasil (1826 — 2013) [Expandir] v • e Governadores de Minas Gerais (1889 — 2013) Portal de biografias Portal da política Portal de Minas Gerais Categorias: Nascidos em 1960Ex-alunos da Pontifícia Universidade Católica de Minas GeraisEconomistas de Minas GeraisPresidentes da Câmara dos Deputados do BrasilDeputados federais de Minas GeraisGovernadores de Minas GeraisSenadores de Minas GeraisMembros do Partido do Movimento Democrático BrasileiroMembros do Partido da Social Democracia BrasileiraOrdem Nacional da Legião de HonraCatólicos do BrasilNaturais de Belo Horizonte Menu de navegação Criar contaEntrarArtigoDiscussãoLerEditarVer histórico Página principal Conteúdo destacado Eventos atuais Esplanada Página aleatória Portais Informar um erro Colaboração Boas-vindas Ajuda Página de testes Portal comunitário Mudanças recentes Manutenção Criar página Páginas novas Contato Donativos Imprimir/exportar Ferramentas Correlatos Noutras línguas Brezhoneg English Español Français Polski Editar links Esta página foi modificada pela última vez à(s) 18h17min de 2 de outubro de 2013. 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Aécio Neves

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Aécio Neves
Aécio Neves da Cunha
Aécio Neves
Senador por Minas Gerais Minas Gerais
Mandato1 de fevereiro de 2011
até atualidade
17.º Governador de Minas Gerais Minas Gerais
Mandato1 de janeiro de 2003
até 31 de março de 2010
Antecessor(a)Itamar Franco
Sucessor(a)Antônio Anastasia
Presidente da Câmara dos Deputados do Brasil
Mandato14 de fevereiro de 2001
até 17 de dezembro de 2002
Antecessor(a)Michel Temer
Sucessor(a)João Paulo Cunha
Deputado federal por Minas Gerais Minas Gerais
Mandato1 de fevereiro de 1987
até 1 de janeiro de 2003
(4 mandatos consecutivos)
Vida
Nascimento10 de março de1960 (53 anos)
Belo Horizonte, MG
PartidoPSDB
ReligiãoCatólico
ProfissãoEconomista
Aécio Neves da Cunha (Belo Horizonte, 10 de março de 1960) é um economista epolítico brasileiro, filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Foi odécimo sétimo governador de Minas Gerais entre 1º de janeiro de 2003 a 31 de março de 2010, sendo atualmente senador pelo mesmo estado.
Nascido em Belo Horizonte, Aécio é graduado em economia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. É neto do ex-presidente Tancredo Neves, com quem adquiriu suas primeiras experiências políticas. Em 1987, teve início o seu primeiro mandato como deputado federal pelo estado de Minas Gerais. Exerceu esse cargo entre 1987-2002, totalizando quatro mandatos. Presidiu a Câmara dos Deputadosno biênio de 2001-2002, renunciando ao cargo em dezembro de 2002.
Em 2002, Aécio foi eleito governador de Minas Gerais no primeiro turno, derrotando o petista Nilmário Miranda. Como governador, teve bons índices de aprovação e foi reeleito em 2006, quando derrotou novamente Nilmário, tendo desta vez a maior votação já registrada no estado — 7.482.809 votos. Renunciou ao cargo de governador em março de 2010, afim de concorrer ao senado federal, sendo substituído pelo seu vice,Antônio Anastasia. Nas eleições de 2010, Aécio foi eleito senador, juntamente com o ex-presidente Itamar Franco, e Anastasia foi reeleito governador. Assumiu o cargo em 1º de fevereiro de 2011 e, em 2013, foi escolhido presidente nacional do PSDB.

Biografia[editar]

Aécio Neves, secretário-particular do avô materno, Tancredo Neves, no Governo de Minas Gerais.
Aécio Neves veio de uma família de políticos tradicionais mineiros. Seu avô materno,Tancredo Neves, personagem fundamental na redemocratização do país, foi governador de Minas Gerais e presidente eleito do Brasil por via indireta (colégio eleitoral), tendo morrido antes de assumir o cargo. Do lado paterno, tanto seu avô Tristão Ferreira da Cunha quanto seu pai, Aécio Cunha, foram deputados federais.
Teve a primeira experiência profissional aos dezessete anos no Gabinete do Conselho Administrativo de Defesa Econômica do Ministério da Justiça do Rio de Janeiro.
Atuou na campanha de seu avô, Tancredo Neves, eleito governador de Minas em 1982. Quando o avô assumiu o cargo, convidou Aécio, então com 21 anos, para ser seu secretário particular. Em 1985, Tancredo Neves foi eleito presidente do Brasil de forma indireta, mas morreu, em 21 de abril, antes de tomar posse. Nessa época Aécio Neves foi nomeado presidente da Comissão do Ano Internacional da Juventude do Ministério da Justiça, liderando uma comitiva de 130 pessoas que foram a Moscou participar do 12º Encontro Mundial da Juventude e dos Estudantes. No período, foi também diretor de Loterias da Caixa Econômica Federal.
Iniciou, então, sua carreira política aos 22 anos, em 1983, como secretário particular de seu avô Tancredo Neves, então governador de Minas Gerais.
Aécio Neves foi homenageado com um livro que conta sua trajetória de vida: Aécio Neves, de facto et de jure, de Ana Vasco.

Carreira política[editar]

Primeiros anos ao lado do avô[editar]

Em 1980, na noite de Natal, Tancredo Neves chamou Aécio, e perguntou-lhe: "você não quer largar a vida de surfista e conhecer direito a sua terra?". (Entrevista de Aécio Neves para a Revista Isto É Gente, 30 de setembro de 2002). A vida política de Aécio começou logo depois, quando ele tinha vinte anos. Nessa época o avô ligou para Aécio e disse: "É agora" e o convidou para participar de sua campanha eleitoral para o Governo de Minas.1
As influências políticas de Aécio também vieram pelo outro lado da família. Seu avô, Tristão Ferreira da Cunha, natural de Teófilo Otoni, nordeste de Minas (região do Vale do Mucuri), era político, advogado e professor. Foi signatário do Manifesto dos Mineiros e Secretário da Agricultura, Indústria e Comércio no governo estadual de Juscelino Kubitschek (1951 – 1955). Aécio Cunha, filho de Tristão e pai de Aécio Neves, foi deputado estadual entre 1955 e 1963 e deputado federal entre 1963 e 1987. Apesar de serem adversários, Tancredo Neves (MDB) e seu genro Aécio Cunha (Arena) eram amigos e dividiram um apartamento em Brasília por dezoito anos.
Em 1982, já em Belo Horizonte, Aécio iniciou o trabalho na campanha do avô para o governo de Minas Gerais, participando de reuniões e comícios em mais de 300 municípios de Minas. Em entrevista ao website Terra Magazine sobre o lançamento de seu livro "Daquilo que eu sei - Tancredo e a transição democrática", Fernando Lyra declarou que "ele (Aécio) conseguiu seguir os passos do Dr. Tancredo naquilo que é de consenso (...) Nessa nova transição democrática que vivemos surgem novas lideranças, acredito que o Aécio é a grande liderança."2

Deputado federal[editar]

Representou Minas Gerais na Câmara dos Deputados por quatro mandatos. No primeiro quadriênio (1987-1991), então filiado aoPMDB, participou da Assembleia Nacional Constituinte, na qual foi vice-presidente da Comissão da Soberania e dos Direitos e Garantias do Homem e da Mulher e propôs a emenda que instituiu o direito de voto aos dezesseis anos. No segundo mandato (1991-1995), votou a favor do impeachment do presidente Fernando Collor de Melo. Concorreu às eleições para prefeito de Belo Horizonte em 1992, mas o eleito foi Patrus Ananias, ficando em terceiro lugar. Em 1995, já no seu terceiro mandato (1994-1998) como deputado federal, foi eleito Presidente do PSDB mineiro. Em 1997, torna-se líder do partido na Câmara. Nas eleições de 1998, segundo o TSE, foi o deputado do PSDB mais votado no seu estado e no país.
Nesse último mandato, foi presidente da Câmara dos Deputados de 14 de fevereiro de 2001 a 17 de dezembro de 2002,3 tendo sido eleito com mais votos que a soma de todos os outros candidatos.
Entre suas realizações como parlamentar na Câmara, destaca-se a criação do Pacote Ético,4 que acabou com a imunidade parlamentar para crimes comuns; o Conselho de Ética da Câmara e o Código de Ética e Decoro Parlamentar. Em 23 de junho daquele ano assumiu, interinamente, o cargo de presidente da República.
O mandato de Aécio à frente da Câmara foi até dezembro de 2002, e ficou marcado por medidas que deram mais transparência às atividades da Casa, como a disponibilização das votações dos projetos de lei na internet.5 Com o objetivo de aproximar a Câmara da sociedade, Aécio também instituiu a Ouvidoria Parlamentar, responsável por encaminhar ao Tribunal de Contas da União, à Polícia Federal ou ao Ministério Público denúncias de irregularidades apontadas pela população. E mais: a Comissão Permanente de Legislação Participativa, que passou a permitir a apresentação de propostas de entidades civis para formulação de projetos que pudessem tramitar na Câmara.

Governador de Minas Gerais[editar]

Em 2002, após a desistência de Itamar Franco concorrer à reeleição, candidatou-se ao cargo de governador de Minas sendo eleito em primeiro turno com mais de cinco milhões de votos (58% dos votos válidos). Implantou em Minas Gerais o Choque de Gestão, política que tinha como objetivos reorganizar e modernizar o Estado, além de regularizar as finanças estaduais de Minas Gerais. Reduziu os custos do governo estadual, aumentando os investimentos na área social e em infraestrutura. O Choque melhorou a qualidade dos serviços e resultou em uma administração de excelência, comprovada por organismos internacionais como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento. O Choque de Gestão de Segunda Geração ou Estado para Resultados, atualmente implantado em Minas, avança em relação ao primeiro e foca o planejamento no desenvolvimento do cidadão.6
Foi reeleito governador de Minas Gerais, em 2006, também no primeiro turno, com 77,27% dos votos válidos. Com a reeleição, Aécio Neves em 2008 tornou-se o segundo governador a permanecer mais tempo no Palácio da Liberdade, só sendo superado por Benedito Valadares. Foi condenado pelo TJMG a pagar o 13º salário a funcionários temporários.7

Senador[editar]

Em 31 de março de 2010, Aécio Neves renunciou ao cargo de Governador para poder concorrer ao Senado Federal. Foi eleito em 3 de outubro do mesmo ano, por Minas Gerais, com 7.565.377 votos, 39,47% dos votos válidos, na mesma chapa de Itamar Franco.8Consegue também eleger o seu sucessor para o governo de Minas, Antônio Anastasia.9 Foi eleito senador no mesmo dia (3 de outubro de 2010) que faleceu seu pai, o ex-deputado Aécio Ferreira da Cunha.
No Senado Federal, Aécio Neves é membro das comissões de Reforma Política e de Constituição, Justiça e Cidadania, tendo participado também da Comissão de Assuntos Econômicos10 . Dentre sua iniciativas, está a articulação de um acordo suprapartidário para fortalecer o Poder Legislativo e alterar as normas para edição e tramitação de medidas provisórias (MPs) no Congresso Nacional11
Em parceria com o deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) e o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), Aécio Neves participou do lançamento da Frente pela Adoção, em junho de 2011, iniciativa de caráter suprapartidário e com o objetivo de mobilizar a sociedade e poderes públicos em torno de políticas e ações de incentivo à adoção de crianças e adolescentes no Brasil.12
Foi aprovado, mediante à liderança e orientação da bancada do PSDB exercidas pelo senador Aécio Neves, em 2013 a PEC que amplia os direitos do trabalhadores domésticos. Se sancionada pela presidente, os trabalhadores domésticos passam a ter os benefícios do FGTS, licença-maternidade ou paternidade e horas extras após cumprirem a carga de 44 horas semanais.
No senado faz oposição ao governo de Dilma Rousseff juntamente com nomes expressivos da política nacional como Cássio Cunha Lima, Álvaro Dias, Aloysio Nunes Ferreira, Pedro Simon, Randolfe Rodrigues, Pedro Taques e outros. O senador tambem estava envolvido na contratação de funcionários temporários de maneira irregular em seu gabinete. 13

Potencial candidatura para presidente em 2014[editar]

No dia 03 de dezembro 2012 foi indicado como candidato a presidente as eleições de 2014.14

Realizações como governador de Minas Gerais[editar]

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Um dos pontos principais de seu governo é o chamado "choque de gestão", que visa à redução de despesas, a reorganização e modernização do aparato institucional do Estado, implementando de novos modelos de gestão. O "Choque de Gestão" propõe um envolvimento de todos os órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual, com o objetivo de melhorar a qualidade e reduzir os custos dos serviços públicos do estado.15
A médio e longo prazo, o "Choque de Gestão" contempla a obtenção de resultados baseados na qualidade e na produtividade, mediante critérios de incentivos que induzam o maior comprometimento dos atores responsáveis. Ele também prevê o investimento na capacitação do servidor público do Estado e a adoção de novos modelos de parcerias público-privadas que possibilitem a oferta de melhores serviços aos cidadãos.
No fim de 2005, começaram as obras da Linha Verde, com a finalidade de iniciar o processo de crescimento e desenvolvimento da região metropolitana de Belo Horizonte. As obras, que foram concluídas em 2008, beneficiaram o eixo norte de Belo Horizonte e também dez municípios da região metropolitana da capital do estado. Este é considerado um dos marcos do seu período de governo.16
Em 2006, o governo Aécio pagou todas as dívidas de precatórios trabalhistas atrasadas do estado, quitando o valor de R$292,08 milhões entre 2003 a 2006.
Em maio de 2008, o Banco Mundial aprovou um financiamento de US$ 976 milhões para Minas Gerais, dentro de sua nova Estratégia de Parceria com o Brasil. O financiamento tem uma característica relevante e inédita: é a maior operação de empréstimo do banco a um estado federado, sem exigir contrapartida financeira. Nesse caso, a contrapartida consiste em 24 metas estipuladas em programas sociais do governo de Minas, em áreas como educação, saúde, gestão e desenvolvimento econômico.17

Desenvolvimento social[editar]

Jovens de Sabará, Minas Gerais, beneficiados pelo Poupança Jovem.
Entre os programas sociais, o governo de Aécio Neves apresenta resultados expressivos no Projeto de Combate à Pobreza Rural (PCPR), desenvolvido com financiamento total de US$ 70 milhões do Banco Mundial, dividido em duas parcelas iguais. O banco atesta os resultados do projeto nas páginas 1.636 e 1.637 do documento "FY 07 – Report on the Status of Projects in Execution – FY 07 (SOPE)".18
Conforme informações publicadas na Agência Minas, o projeto abrange 188 municípios situados no Norte de Minas, Vale do Jequitinhonha, Vale do Mucuri, Vale do São Mateus e parte da Região Central, áreas de mais baixoÍndice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado. O objetivo do projeto é a melhoria da renda e da qualidade de vida da população rural. São as próprias comunidades que se organizam e definem suas prioridades. Os projetos vão desde a construção de creches ao estabelecimento de associações de artesanato ou de piscicultura.
Do início do projeto, em 2006, até junho de 2008, foram assinados 1.283 convênios, no valor de US$ 28 milhões. Foram beneficiadas 74,6 mil famílias. Com isso, o governo de Minas se habilitou a receber do Banco Mundial a segunda parcela de US$ 35 milhões, para aplicação a partir de 2009.19
Também na área social, o governo Aécio Neves lançou, em março de 2007, o programa Poupança Jovem, com a meta de atender, até 2010, 50 mil alunos do ensino médio da rede estadual que vivem em áreas de maior risco social. Cada um desses estudantes vai receber, ao final do terceiro ano do ensino médio, uma poupança de R$ 3 mil, dinheiro que poderá ser empregado no início da carreira profissional do jovem, conforme descrito no site oficial do programa Poupança Jovem20 e pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) de Minas Gerais.21
Para receber o dinheiro, os jovens devem assumir uma série de compromissos relativos ao desempenho escolar, como frequência e aprovação, e ao comportamento pessoal. Eles não podem, por exemplo, se envolver em ocorrências policiais e devem prestar serviços comunitários. Os estudantes são engajados em atividades extracurriculares culturais e profissionalizantes e recebem acompanhamento de psicólogos e assistentes sociais.
O "Poupança Jovem" foi implantado, inicialmente, em escolas de Ribeirão das Neves, na Grande BH, contando com a adesão de 3.888 alunos. Em 2008, o programa foi iniciado em Governador Valadares (Leste de Minas), Ibirité e Esmeraldas (RMBH), de acordo com notícia da Agência Minas.22

Transportes[editar]

Na área de transportes, um dos principais projetos do governo Aécio Neves é o Programa de Pavimentação de Ligações e Acessos Rodoviários (Proacesso). Iniciado em 2004, com recursos próprios e financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento23 o programa prevê o asfaltamento do acesso de 224 municípios aos principais eixos rodoviários do Estado. Em 2010, prazo estimado de conclusão, o Proacesso totalizará 5.572 km de acessos pavimentados, beneficiando 1,5 milhão de pessoas. Os objetivos principais do programa são, por meio da melhoria da infraestrutura dos municípios, auxiliar o desenvolvimento econômico e social das cidades beneficiadas e melhorar a qualidade de vida das populações ao facilitar seu acesso a serviços e mercados regionais.24
O Proacesso recebeu 840 milhões de reais, em recursos do Tesouro do Estado, dos 2,8 bilhões previstos. Dos trechos já autorizados, 80 foram concluídos em 2007, e 48 iniciaram 2008 com obras em execução. Cerca de 60% dos municípios contemplados estão nas regiões dos vales do Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce, Norte de Minas e Noroeste de Minas. Em torno de 88% das cidades têm menos de 10 mil habitantes e 97% têm Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) menor que a média do Estado de Minas Gerais, o que demonstra o impacto social do projeto.25

Cidade Administrativa Tancredo Neves[editar]

Obras da Cidade Administrativa: Secretarias e Centro de Convivência.
A Cidade Administrativa Tancredo Neves,26 construída para ser a nova sede do Governo de Minas, foi inaugurada por Aécio Neves no dia 4 de março de 2010. A data foi escolhida para homenagear Tancredo Neves, pois marca o centenário de nascimento do ex-presidente. O conjunto de cinco prédios projetado por Oscar Niemeyer fica no terreno do antigo Hipódromo Serra Verde, na divisa dos municípios de Belo Horizonte, Vespasiano e Santa Luzia, às margens da MG-10.
A Cidade Administrativa26 vai concentrar em um único local todos as secretarias e órgãos públicos estaduais, bem como seus 16 mil servidores, gerando uma economia de R$ 85 milhões por ano. Sua localização também visa promover o desenvolvimento da região Norte de BH e municípios vizinhos, atraindo investimentos públicos e privados e criando mais oportunidades para melhorar a qualidade de vida da população.
Com 265 mil metros quadrados de área construída, o complexo inclui o Palácio Tiradentes, onde ficará o gabinete do governador; dois edifícios para as Secretarias e demais órgãos; um centro de convivência com restaurantes, lojas e bancos; um auditório com 490 lugares; helipontos e estacionamento para 5 mil vagas. O acesso à Cidade foi facilitado por outra obra de igual importância para a configuração urbanística de BH, a Linha Verde.
Do ponto de vista da funcionalidade e sustentabilidade, o projeto apresenta sistemas inteligentes de iluminação, elevadores, ar-condicionado e esgoto para economizar recursos. O local terá ainda estações de energia elétrica e de tratamento de esgoto e uma área de preservação ambiental, o Parque Estadual Serra Verde, o segundo maior da cidade.
A obra orçada em 1,2 bilhão de reais não utilizou recursos do Tesouro Estadual, mas sim da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig),27 uma estatal abastecida com royalties das mineradoras, que só pode investir em obras de infraestrutura.28

Circuito Cultural Praça da Liberdade[editar]

Um dos principais cartões postais de Belo Horizonte vai se transformar no maior complexo de cultura do país. Com a mudança das Secretarias de Estado de Minas Gerais para a Cidade Administrativa, os prédios históricos da Praça da Liberdade estão sendo reformados e restaurados para abrigar o Circuito Cultural Praça da Liberdade.29
O projeto criado pelo governo Aécio Neves e viabilizado pela Secretaria de Estado de Cultura em parceria com a iniciativa privada vai oferecer à população novos espaços de conhecimento, arte, cultura, ciência e entretenimento, como museus, salas para oficinas, cafés, restaurantes e lojas.
Em março de 2010 foram inaugurados o Espaço TIM UFMG do Conhecimento, que abriga um planetário e um observatório, e o Museu das Minas e do Metal. Eles estão instalados nos antigos prédios da Reitoria da UEMG e da Secretaria Estadual de Educação, respectivamente. O Palácio da Liberdade, que foi totalmente restaurado com apoio do Instituto Oi Futuro, também já pode ser visitado no último domingo de cada mês.
Também fazem parte do Circuito a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa; o Museu Mineiro; o Arquivo Público Mineiro; o Centro de Apoio Turístico Tancredo Neves, conhecido como Edifício Rainha da Sucata. Em breve serão lançados o Memorial de Minas Gerais - Vale; o Centro de Arte Popular Cemig; o Centro Cultural Banco do Brasil e um café.

Aprovação do governo[editar]

Aprovação[editar]

Aécio Neves manteve durante todo o seu governo altas taxas de aprovação. Em pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, em julho de2006, 21% dos entrevistados dão nota dez ao seu governo.
Sessenta e nove (69%) dos eleitores mineiros consideram que Aécio Neves está realizando um governo ótimo ou bom, 21% o veem como regular e, para 7%, o governo de Aécio é ruim ou péssimo.
Em 2009, seu governo era considerado ótimo ou bom, na opinião de 75% da população de Minas Gerais, enquanto 5% achavam que seu governo vinha sendo ruim ou péssimo. Aécio Neves obteve a maior taxa de aprovação entre os governadores segundo uma pesquisa feita pelo Datafolha. A nota média atribuída ao seu mandato, até a data do levantamento, era 7,6, em um escala de zero a dez.30
Em pesquisa divulgada em março de 2010 pelo Vox Populi, 92% dos entrevistados afirmaram que aprovam o governo de Aécio Neves. Realizada entre 19 e 21 de março de 2010, a pesquisa ouviu 800 pessoas, todas maiores de dezesseis anos, em 45 municípios mineiros. A margem de erro foi de 3,5% pontos percentuais. A pesquisa também mostrou que 76% consideravam o governo de Aécio bom ou ótimo .31

Reeleição em 2006[editar]

Aécio Neves ao lado do governador de São Paulo,Geraldo Alckmin, da ex-governadora do Rio Grande do Sul,Yeda Crusius, e do ex-governador e ex-prefeito de São Paulo, José Serra.
Na votação realizada no dia 1º de outubro de 2006, Aécio Neves foi reeleito governador de Minas Gerais, tendo alcançado a segunda maior votação percentual do país para o cargo - superado apenas por Paulo Hartung, governador reeleito do estado do Espírito Santo, pelo PMDB, que obteve 77,27% dos votos válidos.
De acordo com os resultados oficiais do TSE, Aécio foi reeleito com 7.482.809 de votos (73,03% dos votos válidos), seguido pelo candidato do PT, Nilmário Miranda, que obteve 2.140.373 votos (22,03% dos votos válidos).
Também em 2006, Aécio foi criticado por alguns políticos e jornalistas de ser personalista, não querendo apoiar a candidatura do candidato de seu partido à Presidência, Geraldo Alckmin, almejando sua própria candidatura ao cargo nas eleições de 2010. Apesar das evidências, o governador já eleito subiu no palanque com Alckmin diversas vezes no segundo turno que houve entre ele e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores. Em março de 2009, Aécio Neves liderava o ranking de popularidade entre os governadores em seus respectivos Estados, com 77% de aprovação e uma nota média dada pela população mineira de 7,6..32

Choque de Gestão[editar]

Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, o Governador de Minas Gerais, Aécio Neves recebeu o atual Diretor do Banco Mundial (Bird) para o Brasil e para o Caribe, John Briscoe.
Enquanto alguns críticos políticos tendem ao negativismo, diversos especialistas e muitas publicações brasileiras de circulação elevada e comprovada, fizeram extensas reportagens mostrando a realidade positiva do novo modelo de administração em Minas Gerais afirmada pelos seus partidários, mas questionada inclusive pela estatística oficial do governo.33 A pioneira foi da revista Veja (edição de 28 de abril de 2004), intitulada "O Trem no Trilho", que mostra como métodos de gerência assimilados da iniciativa privada ajudaram a reorganizar a economia do governo mineiro. Também arevista Exame e o jornal Valor Econômico se dedicaram ao tema, mostrando a eficácia do rumo adotado.[parcial]
Depois de quatorze anos em dívida, o governo federal reconheceu o equilíbrio das contas do Estado e autorizou o governo de Minas a voltar a captar recursos no exterior já em 2005, conforme comunicado do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sobre empréstimo liberado em 21 de dezembro de 2005. O Banco Mundial, por sua vez, ofereceu ao Estado um empréstimo cuja contrapartida é a excelência da gestão, segundo relatam a revista Veja (edição de 23 de abril de 2008) e o jornal Valor Econômico (2 de maio de 2008). Enquanto alguns críticos faziam restrições ao Choque de Gestão de Minas Gerais, um dos principais formuladores dessa política, o professor Vicente Falconi [2], tornou-se cada vez mais procurado para aplicar o método em outras esferas da administração pública, inclusive pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo reportagem do jornal Valor Econômico publicada no dia 28 de julho de 2004 e entrevista à revista Época (Edição 444, de 20 de novembro de 2006).

Apoio à candidatura de José Serra nas eleições de 2010[editar]

Aécio Neves e José Serra.
Aécio esperava ser o candidato a presidência da República pelo PSDB em 2010. Segundo a revista Época, Aécio teria sido convidado pelo PMDB para ser o candidato de Lula a presidência do Brasil em 2009. Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro, teria feito força para que isso acontecesse. Aécio preferiu esperar e não se separar do seu partido, pois contava com o apoio dele para se candidatar no lugar de José Serra. O apoio não veio, Aécio se contentou com o Senado mesmo.34
Aécio Neves declarou, no dia 17 de dezembro de 2009, que se lançaria ao Senado Federal nas eleições de 2010. Ele disputava com José Serra a candidatura à Presidência da República pelo PSDB e defendia a realização de prévias no partido. O anúncio foi feito no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, ao lado do presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra.35
Aécio disse que sua prioridade em 2010 é continuar ao lado dos mineiros e eleger o vice Antônio Anastasia como seu sucessor. Por diversas vezes, negou a possibilidade de formar uma chapa puro-sangue encabeçada por José Serra. E diante da hesitação do PSDB e do próprio colega tucano em posicionar-se como candidato, Aécio se antecipou para concorrer ao Senado.
O ex-governador de Minas explicou que desejava construir um quadro amplo de alianças para a disputa presidencial de 2010, mas que para implementar o projeto precisava que o partido definisse o candidato até o final do ano (2009). Serra, que dizia que ia se manifestar até março, adiou o lançamento para 10 de abril passado.
Em almoço para 100 integrantes do Grupo de Líderes Empresariais - LIDE -, no dia 9 de novembro de 2009, em São Paulo, Aécio apresentou suas propostas para 2010, caso fosse o escolhido. Com um discurso de conciliação com os adversários, reconhecimento aos acertos do governo Lula e fidelidade ao projeto do PSDB, Aécio saiu do palco aplaudido de pé por cinco minutos.36
Recebido com entusiasmo também no lançamento da pré-campanha presidencial de Serra em Brasília, Aécio garantiu seu apoio ao colega de partido e inclusive o convidou para iniciar seus trabalhos por Minas. Por fim, afirmou que estará ao lado de Serra onde quer que seja convocado.37

Presidente Nacional do PSDB[editar]

No dia 18 de Maio de 2013, Aécio Neves foi eleito Presidente Nacional do PSDB, substituindo o Deputado Federal Sérgio Guerra. A Convenção que elegeu o tucano foi uma das maiores da história do partido, com mais de 4.000 presentes. Aécio obteve 97,3% dos votos, ou seja, obtêm o apoio de todo o PSDB para assumir a liderança do partido.38

Portal Social do Brasil[editar]

No dia 04 de Setembro de 2013, o Senador Aécio Neves lançou o Portal Social do Brasil, website que visa apresentar ações que deram certo, em vários cantos do país, e consolidar a importância da superação da pobreza, e não só a sua administração diária como ocorre 39 . O projeto é considerado um dos mais importantes da gestão Aécio Neves frente ao PSDB Nacional40 .

Prêmios e honrarias[editar]

Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes em 2008,42 2009,43 2010,44 2011,45 e 2012.46

Referências

  1. Jump up VASCO, 2005
  2. Jump up Lyra: Aécio segue passos de Tancredo (em português). Terra Magazine. Página visitada em 14 de Março de 2012.
  3. Jump up Presidentes da Câmara dos Deputados - Aécio Neves (emportuguês). Câmra dos Deputados. Página visitada em 15 de dezembro de 2010.
  4. Jump up Márcio Pacelli. Ética, que Ética? (em português). Revista Veja. Página visitada em 10 de Agosto de 2001.
  5. Jump up Projetos de Lei e Outras Proposições (em português). Página visitada em 14 de Março de 2012.
  6. Jump up Choque de Gestão de Segunda Geração - Estado para Resultados.
  7. Jump up "Espelho do Acórdão". Página visitada em 5 de setembro de 2013.
  8. Jump up TSE – Estatísticas das Eleições 2010. Tribunal Superior Eleitoral. Página visitada em 09 de Julho de 2011.
  9. Jump up Resultado das eleições de 2010. Uol. Página visitada em 13 de janeiro de 2013.
  10. Jump up Participação em Comissões (em português). Senado Federal. Página visitada em 11 de Julho de 2011.
  11. Jump up Agência Senado. Agência Senado: Aécio Neves comemora aprovação, pela CCJ, de proposta que muda tramitação de MPs (em português). Senado Federal. Página visitada em 11 de Julho de 2011.
  12. Jump up Agência Senado. Agência Senado: Parlamentares criam frente em defesa da adoção (em português). Senado Federal. Página visitada em 11 de Julho de 2011.
  13. Jump up "Espelho do Acórdão". Página visitada em 4 de setembro de 2013.
  14. Jump up [1]
  15. Jump up Choque de Gestão.
  16. Jump up Linha Verde.
  17. Jump up Banco Mundial - financiamento de US$ 976 milhões.
  18. Jump up Relatório Banco Mundial.
  19. Jump up Minas é exemplo de combate à pobreza rural, avalia Bird.
  20. Jump up Site oficial Poupança Jovem.
  21. Jump up Site oficial Seplag.
  22. Jump up Poupança Jovem chega a Governador Valadares nesta segunda.
  23. Jump up Anúncio oficial do BID sobre o Proacesso (em {{subst:((en))}}).
  24. Jump up Site oficial Seplag.
  25. Jump up Dados atualizados do DER/MG.
  26.  Jump up to:a b Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais.
  27. Jump up Codemig.
  28. Jump up Revista Veja - O Legado de Aécio em Concreto.
  29. Jump up Página do Circuito Cultural Praça da Liberdade
  30. Jump up Aécio Neves (MG) é primeiro colocado em ranking de governadores, Datafolha Opinião Pública - (25/03/2009).
  31. Jump up Vox Populi/Fiemg 2010
  32. Jump up Título não preenchido, favor adicionar.
  33. Jump up Governo de Minas distorce estatísticas ao promover 'choque de gestão' tucano (em português). Estado de São Paulo. Página visitada em 10 de junho de 2013.
  34. Jump up Ruth de Aquino (15 de Dezembro de 2010). O Resgate do mineiro (em português). Revista Época. Página visitada em 14 de Março de 2012.
  35. Jump up Aécio desiste de disputar a presidência (em português) (17 de Dezembro de 2009). Página visitada em 14 de Março de 2012.
  36. Jump up Sérgio Pardellas e Fabiana Guedes (24 de Novembro de 2009). Aécio Cresce no Jogo (em pt). Revista ISTOÉ. Página visitada em 14 de Março de 2012.
  37. Jump up Célia Froufe (10 de Abril de 2010). Aécio diz que estará ao lado de Serra (em português). Estadão. Página visitada em 14 de Março de 2012.
  38. Jump up Fabiano Costa (18 de Maio de 2013). Aécio é eleito presidente do PSDB com 97,3% dos votos do partido (emportuguês). G1. Página visitada em 28 de Agosto de 2013.
  39. Jump up Portal Social do Brasil / Redação (04 de Setembro de 2013).O projeto (em português). Portal Social do Brasil. Página visitada em 09 de Setembro de 2013.
  40. Jump up PSDB / Redação (04 de Setembro de 2013). Lideranças tucanas participam de lançamento do Portal Social do Brasil(em português). PSDB. Página visitada em 09 de Setembro de 2013.
  41. Jump up Conversa com Aécio Neves em Paris, por Antonio Ribeiro.Veja, 15 de novembro de 2008.
  42. Jump up A lista dos brasileiros mais influentes de 2008 (emportuguês). Revista Época. Página visitada em 13 de janeiro de 2013.
  43. Jump up Os 100 brasileiros mais influentes de 2009 (em português). Revista Época. Página visitada em 13 de janeiro de 2013.
  44. Jump up Os 100 brasileiros mais influentes de 2010 (em português). Revista Época. Página visitada em 13 de janeiro de 2013.
  45. Jump up Os 100 brasileiros mais influentes de 2011 (em português). Revista Época. Página visitada em 13 de janeiro de 2013.
  46. Jump up Os 100 brasileiros mais influentes de 2012 (em português). Revista Época. Página visitada em 13 de janeiro de 2013.

Ligações externas[editar]

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In a dangerously drunken take on a bar mitzvah ritual, a man spooning dessert out of a giant bowl will be seated on a chair and lifted high into the air by his cronies. BRUNCH SET Club-savvy guests seem piped in from Miami, Monaco and Merrill Lynch. “I’m from the South, so drinking during the day is not new to me,” said a woman who wore a Diane Von Furstenberg dress but not the necessary wristband to enter the V.I.P. area. Outside, near a black Aston Martin coupe, a young man wearing paint on his face and sunglasses delved into socioeconomics. “We’re the 1 percent,” he said to a woman, matter of factly. THE BUFFET The Nutella-stuffed croissants ($12) cater to Europeans, while a gimmicky $2,500 ostrich egg omelet (with foie gras, lobster, truffle, caviar and a magnum of Dom Perignon) is for aspiring Marie Antoinettes. Champagne bottles start at $500; packages with several bottles of liquor and mixers for mojitos or bellinis are $1,000. The check can be sobering. “You didn’t look at the price of the Dom bottle!” a man barked into his iPhone, to a friend who apparently ditched before paying. “It’s $700!” STILL-HOT ACCESSORY Slatted “shutter shades” live on at Day and Night. DID THE D.J. PLAY “WELCOME TO ST.-TROPEZ”? Yes. Lavo Champagne Brunch Lavo (39 East 58th Street, lavony.com); Saturday, 2 to 6:30 p.m. Smog guns. Confetti cannons. Piñatas. Masked masseuses. Dancers in Daisy Duke shorts (some on stilts, obviously). Since last November, this Italian restaurant has roiled with the energy and pageantry of Mardi Gras. At the recent Halloween party, Slick Rick, an old-school rapper with an eye patch and glinting ropes of jewelry, lethargically performed several ’80s hits. Some of the younger “Black Swans” in attendance were unsure of his identity. “Is he big in London?” asked an Australian woman wearing a top hat. 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On a recent Saturday, Mark Wahlberg danced with a few friends, and David Lee, a former New York Knick, enjoyed downtime provided by the N.B.A. lockout. “We saw an angle,” said Matt Assante, a promoter. “People spend more money than at nighttime.” THE BUFFET Brunch is thankfully over, but crispy calamari ($17) and guacamole ($12) could constitute a light dinner. A bottle of Veuve Clicquot is $475. Cîroc vodka is $450. Cocktails like the Cloud Nine (Beefeater gin, Campari, grapefruit) are $18; a Bud Light is $10. WINDING DOWN After the rigors of daylong gorging, relax with the help of an on-site masseuse. DID THE D.J. PLAY “WELCOME TO ST.-TROPEZ”? Obviously.

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